terça-feira, 25 de setembro de 2018

Qb de malandra, qb de doce


A Sara é uma menina cheia de vida e muito malandra. 
Basta olhar para a cara da princesa para perceber. 😊
Mas também sabe ser o maior doce do Mundo.
É, como hei-de dizer... um agri-doce dos bons 💓 

No carro, ao final do dia, a regressar a casa:

"Goto muito da minha caja.
Quando eu chegar eu vou dal um abaxo à minha caja.
E vou dal um beijinho."


Vou ali dar uma beijoca a esta cara laroca e já venho 💓





















Andreia Ferreira



Sigam o blog e comentem se acharem que têm algo a dizer ou alguma experiência a trocar. E se não for pedir muito façam like na página do facebook

sexta-feira, 21 de setembro de 2018

Prevenção. A nossa Maior arma





Todos os anos faço a minha consulta de rotina de ginecologia, como todas as mulheres devem fazer.

Todos os anos marco a consulta de forma despreocupada.
E quando chega o dia seguem-se as normais perguntas, dúvidas e exames recomendados.


Sendo filha de uma Mulher que faleceu de cancro da mama, tenho um historial de exames específicos desde os 24 anos. A seguir à consulta segue-se sempre a marcação da mamografia e da eco. 

E hoje foi esse dia do ano.
O dia em que entro no hospital para fazer a eco. 
Um dia normal, depois de um dia de trabalho. 

Mas assim que entrei na sala de espera o meu coração disparou. 
De início pensei que fosse da correria do trabalho para o carro e depois para o hospital, em tempo record. 
Mas depois percebi que não. 
O que eu tinha era receio.
Receio que, minutos depois, detetasse no rosto da médica sinais de preocupação.
E se desta vez não estivesse tudo bem? Tenho quase 40 anos... há tantos casos... E eu, com uma possibilidade acrescida (ou não) do fator genético, não deveria estar preocupada?

A verdade é que depois de termos perdido a Mãe para esta batalha, ficamos mais sensíveis neste assunto. 
Por mais que tente relativizar, o dia de hoje é sempre desconfortável. Sem razão, eu sei.
Mas faz-me pensar, recear o futuro e recordar o passado.

Desde que fui mãe sinto um Medo enorme de não estar cá para elas, de não as ver crescer. Esse é, sem dúvida, o meu maior medo. E sei que não sou só eu. 
Quando somos Pais preocupamo-nos mais connosco, no sentido em que ao estarmos bem, passaremos mais tempo de qualidade com os nosso filhos.

Assim que me chamaram para o pequeno cubículo onde deveria esperar que me chamasse, já pronta para a realização do exame, comecei a sentir um medo crescente. E a verdade é que toda a envolvente não ajuda. 


Fui para a marquesa e deitei-me. Era uma médica com idade aproximada à minha.
Enquanto já ali estava ela acabava de fazer um relatório de um anterior exame, de forma a que este ficasse gravado. 
No ecrã, a imagem monocromática de um exame ao peito. 
Tentei não perceber o que ela ia dizendo. 

"Bolas, e que tal agora fazeres-me o exame e tranquilizar-me?"



Apenas perguntou se também faria outro exame ou só aquele. Respondi que era só.
Os minutos seguintes foram  os piores. 
À medida que me fazia o exame eu ia olhando o rosto da médica, numa tentativa de leitura. Mas ela (tal como os anteriores) não tinha grande expressão além do olhar atento e focado, consistente com o profissional de Medicina.
Uma insistência ou outra no mesmo local leva-nos a imaginar mil coisas. 
"Porque é que voltaste a analisar essa mesma zona?"

Chegou a um ponto que resolvi fechar os olhos e não olhar para o ecrã ou para o rosto da médica. Esperar que acabasse. 
E assim foi. 
"Acabou, pode-se levantar. Nada a apontar, além de vários quistos de pequena dimensão, mas normais, nada para preocupar."
Pronto. Acabou. Mais uma prova superada. Agora só para o ano.

Acreditem que não está sempre presente, não penso nisso no dia a dia. 
Mas nesta altura do ano em que faço procedimentos de rotina, recordo que o faço por algum motivo.
Que o faço há já muitos anos, desde que perdi a minha mãe. Porque fica sempre a dúvida se terei alguma componente genética de probabilidade acrescida.
 Porque quero que seja detetado de forma precoce, se um dia tiver que ser. 
Sem dramatismos, juro.




E escrevo hoje com apenas um intuito .
O de vos alertar para a importância de nós, mulheres, fazermos consulta e exames de rotina. 
Detetar um cancro em fase inicial poderá fazer toda a diferença. Embora a taxa de mortalidade seja elevada no cancro da mama, uma boa parte dos casos acontece porque é detetado em fases avançadas, quando já há sinais físicos e exteriores da doença.


Numa altura em que se aproxima o mês de Outubro,o mês rosa dedicado à prevenção do cancro da mama, aproveito para relembrar:
Façam exames anuais ou bianuais de ginecologia.
Façam  o papanicolau e tipagem, se o vosso médico assim o entender. 
Não adiem a consulta para 3 meses depois. A sério, isto é mais importante.
Estejam atentas a sinais que o vosso corpo vos possa dar.  
Façam os exames requeridos e depois não pensem mais nisso até ao ano seguinte (à exceção do autoexame frequente).
Porque o objetivo não é a preocupação, de forma alguma! o objetivo é a prevenção ,a nossa maior arma e a única coisa que podemos controlar no meio disto tudo.

E a todas as Mulheres que já passaram ou passam por fases complicadas, muita força, energia e coragem.

E pronto, era só isto... 
Agora vou ali um beijinho de boas noites às minhas pipocas. 

Já dormem. 
Mas beijinho de Mãe nunca é demais, não acham? 💖























Andreia Ferreira




Sigam o blog e comentem se acharem que têm algo a dizer ou alguma experiência a trocar. E se não for pedir muito façam like na página do facebook

domingo, 16 de setembro de 2018

Novo ano, nova escola...



Já tinha referido há uns tempos que a Helena iria este ano para uma escola nova. 
A escola que a acolheu tão bem durante quase 5 anos já não terá a minha princesa mais velha a entrar por lá dentro todos os dias. 
Para trás ficam ótimas recordações e um carinho muito especial por quem tratou dela tão bem durante estes anos todos.

Mas agora é hora de uma nova etapa. 

Na 6º feira fomos à apresentação da nova escola, onde eu e a Helena fomos conhecer a educadora, as instalações, as novas rotinas, a nova sala e... os 25 meninos que vão ser agora os seus novos amigos.
Gostei do que vi e ouvi e estou otimista.

A Helena estava muito entusiasmada com aquele dia mas assim que chegou lá e viu tanta gente que não conhece ficou muda. Agarrou-se a mim e não me largou um único segundo.
Na sala, sentámo-nos perto de outros papás e meninos mas a princesa não disse ou respondeu uma única palavra. 
A auxiliar Ana percebeu a sua timidez e aproximou-se dela, perguntando-lhe o nome. Não respondeu.

Depois da visita ao espaço, onde visitámos o refeitório, ginásio, recreio e salas, os meninos foram brincando uns com os outros. 
Mas não a Helena.
Perguntei-lhe se queria ir embora ou ficar mais tempo, mesmo que fosse só a observar.
Disse-lhe que sabia o quanto estava a ser difícil e que a conhecia a ponto de saber que a timidez passaria nos próximos dias.
Tentei meter conversa com outras meninas (sente-se mais à vontade com elas) para ver se ela se soltava. 
Ainda consegui que a Joana e a Maria, 2 gémeas, falassem com ela. E embora na altura ela não tenha revelado grande entusiasmo, depois de sair de lá falou bastante nelas e em como achava que não teria vergonha com elas.


Amanhã é o verdadeiro primeiro dia. 
Aquele em que a deixarei lá, lhe darei um grande beijinho e a verei atravessar o portão da escola ao encontro de um novo desafio. A minha pequenina que há 5 anos deixava no bercário, com apenas 5 meses.


Conheço a minha filha... extremamente reservada ao primeiro impacto, insegura quando não está na sua zona de conforto. 
Mas também sei que é uma menina feliz e alegre e que facilmente fará amigos. 
Talvez não no primeiro dia, mas certamente depois.


Não sei se há por aí mais mães com corações apertadinhos nesta nova fase e com filhos mais tímidos.
Não podemos estar com eles dentro da escola para os sossegar mas há muita coisa que podemos fazer. Tentar ir buscá-los o mais cedo possível, falar com eles para perceber quais os seus receios e passar-lhes toda a nossa confiança neles, sempre salientando os aspetos positivos deles estarem a crescer e a enfrentar novos desafios. 
E porque não dar-lhes uma extra dose de miminhos nestes primeiros dias, para que estes se tornem mais fáceis.

Agora vou preparar um pequeno miminho, para que ela sorria quando abrir a mochila, a meio da manhã 💓





Andreia Ferreira



Sigam o blog e comentem se acharem que têm algo a dizer ou alguma experiência a trocar. E se não for pedir muito façam like na página do facebook

domingo, 9 de setembro de 2018

O que gostarias tu de ser?


No meio de uma brincadeira disparatada, daquelas que nós gostamos :

"Sara, és mesmo uma tontinha!
Se não fosses uma tontinha, o que gostavas tu de ser?"

"Feliz, muito feliz!!!"

Tão pequenina e já com a resposta certa 💓





Andreia Ferreira



Sigam o blog e comentem se acharem que têm algo a dizer ou alguma experiência a trocar. E se não for pedir muito façam like na página do facebook

quarta-feira, 5 de setembro de 2018

Diz que é uma espécie de feitio!


A Sara tem-se revelado uma grande tagarela, seguindo os passos da irmã mais velha.
O papá vai ficar com (mais) cabelos brancos muito cedo pois cá em casa fala tudo pelos cotovelos.
Há alturas em que até fico com dor de cabeça! 😂

O vocabulário da pequena está a desenvolver-se muito e está a atravessar aquela fase maravilhosa que eu ADORO em que tenta falar tudo muito depressa e o resultado é aquela linguagem maravilhosa de bebé. 
Confesso que só me apetece esmagá-la de tantos beijos, cada vez que diz alguma coisa!!!!


Mas o seu "mau feitio"  também é agora exteriorizado de forma verbal...

E quem conhece a pequena pode confirmar que não é pêra doce . 
Quer dizer, ela é um doce dos pés à cabeça mas também tem um feitio tramado.

Vou tentar explicar através de  alguns exemplos de "diálogos", concentrados em meia hora, ao final do dia.

Na semana passada a a avó paterna esteve por cá para tomar conta das princesas enquanto ainda não havia escola. Dizia sempre que a Sara era a linda da avó ao que ela sempre dizia que não, que era a linda da mamã e do papá, da avó não.

Pois bem... Ainda há pouco:



"Sara, quem é a linda da mamã?"

Não, não xou tua... não xou linda da mamã... eu xou linda da avó!"

😐😐😐

Pouco depois estava na cozinha e vejo-a passar para a sala:

"Olá, Sara, onde vais?"

"Não, MAMÃ!!!!! NÃO DIZ OLÁ À XARA! NÃO DIZ OLÁ A MIM!!!"

 ?? 😓😓😓 ??

E passado 5 minutos, na sala:

"Posso-te dar um beijinho?"
"Não, não qué beijinho... se dés beijinho eu vô limpál assim com as mãos!"

E agora, será que deu para ficar com uma ideia do feitio? 
😏 😏 😏



Andreia Ferreira





Sigam o blog e comentem se acharem que têm algo a dizer ou alguma experiência a trocar. E se não for pedir muito façam like na página do facebook

segunda-feira, 3 de setembro de 2018

Passo a passo


Não há nada que me encha mais de orgulho do que ver as minhas fillhas a alcançarem novas conquistas.

E por mais insignificante que algumas possam parecer, nunca o são.

Elas são o resultado de muita aprendizagem e  autoconfiança e quase sempre também resultam num entusiasmo sem igual por mais uma etapa ultrapassada.

E este fim-de-semana a Helena começou a quebrar uma quase relação de tabu que tinha ( e ainda tem) com a água.

Desde cedo que, para tomar banho e lavar a cabeça, temos que ser extremamente cuidadosos com a água que lhe cai nos olhos ou ouvidos.
Na piscina não ousa sair da zona de conforto (leia-se zona onde consegue ancorar o pé em terra firme) mesmo que seja ao nosso colo e que prometamos não a largar em nenhuma circunstância.
As braçadeiras são usadas mais como enfeite pois não confia na sua utilidade de a fazer flutuar.

Depois de muito adiar a natação, resolvemos que agora era mesmo necessário que ela tivesse uma iniciação.
Não só  porque nos trará mais confiança o facto dela saber nadar em caso de necessidade e porque também ela gostará de o fazer, depois de ultrapassado o medo.

Deixámos então nas mãos de um terceiro essa missão. Alguém que faça disso profissão e que consiga fazê-la (aos poucos) ter confiança na água e na sua capacidade de nadar.
Por mais que achemos que somos as pessoas mais indicadas para ensinar os nossos filhos, devemos por vezes saber entregar algumas missões nas mãos de quem faz disso profissão.

Não quero que ela nade maravilhosamente, só quero que aprenda a nadar. 
Se ela não quiser não terá que continuar. 
Estou-me nas tintas para se será boa ou má nadadora. Quero que se safe. Se depois disso não gostar, poderá sair quando quiser. 

E foi assim que a Helena se estreou numa primeira aula de natação que pouco mais consistiu do que em ambientar-se à piscina e receber alguns borrifos na cara por parte do professor (confesso que nessas partes pensei que ela lhe fosse bater! 😂 ).

A verdade é que ela veio super entusiasmada. 
Na cabeça da Helena, numa primeira aula ela seria logo largada na piscina, sem pé, largada à sua própria sorte 😂

Agora ela só pede que chegue o próximo Sábado e diz que adora a natação! 💝

Pode ser que no próximo Verão ela já dê umas braçadas, que é que vocês acham? 😉

E por aí, também têm ou tiveram filhotes com muito respeitinho à água? 





Andreia Ferreira





Sigam o blog e comentem se acharem que têm algo a dizer ou alguma experiência a trocar. E se não for pedir muito façam like na página do facebook

domingo, 2 de setembro de 2018

Lixo que voa



"Mamã, sabias que no outro dia na escola nós vimos lixo a voar?"

"Lixo a voar?? Devia estar vento, então..."

"Não, não estava. Até estava sol!!"

😂 😂 😂

" E então, Helena? Pode estar sol e vento."

"...Não, não estava... O plástico estava mesmo a voar. 
Nós até achámos que ele estava maluco!"

"Filha, se não era o vento, como explicas o plástico no ar?"

"Então, olha... algumas pessoas deitaram o lixo para o ar!"

"??!!??"

😂 😂 😂





Andreia Ferreira





Sigam o blog e comentem se acharem que têm algo a dizer ou alguma experiência a trocar. E se não for pedir muito façam like na página do facebook

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...