sexta-feira, 30 de novembro de 2018

E temos mais uma tagarela



A Sara está a sair-se uma fiel aprendiz da irmã mais velha no que diz respeito à comunicação. 
Com verdadeira mulher que é, faz jus ao seu género e fala pelos cotovelos.
E embora eu adore a linguagem tosca e desajeitada de quem ainda está a aprender a dicção de todo um vocabulário, dou por mim muitas vezes a corrigir a princesa.
Acontece que esta princesa tem muita determinação e nem sempre está recetiva à aprendizagem. 
É que mais una vez faz jus  ao seu género nem sempre está recetiva a que a corrijam : 
😐



"Olha que giro aquele boneco amaelo"

"Amarelo, filha. Amarelo. Ora diz lá outra vez."

"AMAELO!!!! JÁ DISSE AMAELO. NÃO VOU DIZER ÔTA VEZ!"

😂 😂 😂





Andreia Ferreira







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quarta-feira, 21 de novembro de 2018

No bom caminho



A maior das minhas preocupações enquanto Mãe é fazer com que as minhas filhas cresçam felizes. Ou melhor dizendo, muito Felizes.
Outra das preocupações que eu tenho com elas é que sejam umas meninas com bons sentimentos e que sejam amigas do seu amigo. 
Que saibam gerir os seus sentimentos mas que respeitem também o dos outros. 
As emoções é um tema que eu abordo com frequência na nossa vivência em família e sempre partilhei sentimentos meus com elas. 

Hoje, enquanto íamos as 3 para casa, a Helena começou a bombardear-me com o seu entusiasmo natural e já estava com ideias de chegar a casa e trabalhar com cartolinas, colagens , recortes e afins.
Mas hoje estava um pouco mais em baixo e resolvi (como costumo fazer) explicar-lhes como me sentia e que por isso não me  apetecia estar com grandes atividades quando chegasse a casa.

Perguntei-lhes o que lhes apetecia fazer quando estavam assim mais desanimadas e a Helena logo respondeu :"nada". E percebeu logo o meu ponto de vista.

Assim que chegámos a casa ela não me pediu mais nada. Foi sozinha procurar cartolinas, tesoura e marcadores e disse que tinha uma surpresa para mim.
Passado poucos minutos aparece-me com 2 "monstrinhos das cores": um amarelo e outro verde.
Para quem conhece o livro infantil "O Monstro das Cores" facilmente percebe o que aconteceu. 

A Helena percebeu que a mamã estava com um sentimento mais negativo e resolveu fazer os dois monstrinhos do livro que transmitem os melhores sentimentos: o da alegria (amarelo) e o da calma (verde). 
E fez questão que andasse com eles para que pudessem "influenciar" o meu estado de espírito.



Como não ficar mais calma e feliz com este gesto tão  grandioso vindo de uma princesa tão pequenina?

E não pensem que a mais pequena não teve a sua participação. A Sara observou atentamente o gesto enquanto dizia: "Para ficares feliz, mamã!"

Sei que sou suspeita para tecer estas considerações mas acho que as minhas princesas estão no bom caminho. 
Espero que continuem assim e que a Vida lhes saiba agradecer e mimar com muita Felicidade e muitas coisas boas. 💓 









Andreia Ferreira






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domingo, 18 de novembro de 2018

Pequenina ou crescida??


Tal como as crianças, que gostam de ser crescidas para umas coisas e não para outras, também nós pais pecamos por nos trocarmos nestes conceitos. 
E elas não perdem oportunidade para aproveitar estas nossas incoerências :


"Sara, é hora de ires fazer uma soneca."

"Não! Não é hora de dumir, pois não?" (choro)

"É sim, filha.  Só um bocadinho. Depois brincas outra vez."


"Não!!!! Eu já sou quexida, não peciso de soneca!!"

"Ainda és pequenina para não fazeres soneca."


(5 minutos depois, em conversa com o papá, já pronta para a soneca):

"Sara, quando é que deixas a chupeta? Já estás a ficar grande para dormir com a chupeta."

"Não,não sou gande. A mamã disse que eu sou pequenina..."

😂 😂 😂




Andreia Ferreira







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segunda-feira, 12 de novembro de 2018

Paladar estranho



Depois de comer com vontade uma pratada de bifanas:

"Não quero mais... não gosto muito disto..."

"Como não??? Comeste bastante e até disseste "Que delicioso", enquanto comias!?!"

"Sabes, às vezes o meu paladar não funciona lá muito bem."

???  😂😂😂 ????



Andreia Ferreira







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sexta-feira, 9 de novembro de 2018

Geração youtube



É impressionante como as nossas crianças já dominam as potencialidades das tecnologias!

Hoje:
 "Mamã, queres que cante a música das castanhas que eu aprendi hoje e que cantámos aos meninos mais velhos?"

"Claro, filha."

"E posso ouvir a música no telemóvel?"

"Ó filha, sei lá agora procurar a música das castanhas"

"Então escreve lá no telemóvel "ouriço ploc ploc" e aparece logo!"
😐😐😐
A SÉRIO? ESCREVER OURIÇO PLOC PLOC no telemóvel?

E não é que resultou? Ora experimentem lá escrever ouriço ploc ploc no youtube 😂😂😂



Andreia Ferreira






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sexta-feira, 2 de novembro de 2018

Mau feitio, birra ou frustação?



Ser Mãe é um papel onde crescemos todos os dias.

Não sou a  mesma Mãe que era quando a Helena nasceu. 
Aprendi com alguns erros, esforço-me diariamente por ser melhor Mãe do que a que fui no dia anterior. 
Mudei várias vezes de  ideias quanto a formas de lidar com as diferentes situações: choros, birras, mimos, respostas menos tortas ou  acessos de raiva.

Tento interiorizar que a adulta sou eu e que tenho que me controlar mais do que as minhas filhas.  Tenho obrigação de saber gerir melhor as minhas emoções do que elas. 
E esse é ,na minha opinião, onde nós pais  mais falhamos. No admitir que a criança que temos à frente tem determinada reacção intempestiva porque não sabe lidar com determinada emoção. 
Que não sabe ainda gerir sentimentos (quem pode dizer que sabe?)
Que no momento não consegue ou não quer exteriorizar.
Que no fundo está ali alguém a pedir para que a ajudemos a lidar com a frustração e com aquilo que sente e que é maior do que o pequeno corpo que o suporta.

E o que é que tantas vezes o adulto faz?
Irrita-se, não tem paciência e falha na tarefa de ajudar a criança. Que não sendo ajudada, acumula o sentimento de frustração ... 
E tantas vezes os finais de dia são assim passados. Porque é no final do dia que a criança se permite desabar, explodir, desabafar ou  gritar com aqueles que mais lhe querem bem, com o seu porto de abrigo. 

Ainda hoje a Sara chegou da escola com o chamado "feitio de cão". Falava para ela e ela chorava, afastava-me e gritava: "Não, tu não... vai embola. Não fales pala mim!"
E se há uns anos eu era capaz de dizer algo como "Estás a ser mimada e mal educada, não me fales assim", agora sou mais paciente. 
Abracei-a e falei-lhe sempre de forma tranquila e disse-lhe que gostava muito dela, mesmo quando ela me empurrava. 

Resultado: Acabou por ceder a um abraço e não me largou durante cerca de 40 minutos. 
Na verdade ela queria o miminho da mãe, coisa que à semana é reduzido a uns míseros momentos no final do dia (míseros porque aqui em casa gostamos mesmo muito de mimo). 
Ficou deitada no meu colo, com os meus braços à volta dela e com as mãos entrelaçadas. 
Quando a dado momento retirei a mão ela de imediato a agarrou de volta. 
E assim a birra e o mau feitio de final de tarde de se transformou num momento tão bom.
E ainda tive direito a frases mágicas... Daquelas que têm poderes de fada, que nos fazem flutuar o coração:

"És a minha mamã. a minha mamãzinha. Eu goto da minha mamã!"

💓 💓 💓





Andreia Ferreira





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