quarta-feira, 27 de junho de 2018

Grande Muralha e Pandas



Conversa de trânsito 👌:

"Mamã, estão tantos carros... que grande fila. 
Parece a Grande Muralha da China!
...Na China só há muralhas??"

"Não, querida, claro que não. Há muitas outras coisas."

"Ah pois... Eu quero ir à China! Quero ver a Muralha e quero apanhar um panda, são tão fofinhos!!!

"Não sei se os ias achar muito fofinhos se os quisesses apanhar 😂 
E acho que não conseguias, ele ia fugir."

"Oh e eu ia atrás dele... Eu sei trepar árvores, já tenho 5 anos! 
E se eu levasse uma folha de bambu para o atrair?"


Lá imaginação não lhe falta!!

😂 😂 😂



















Andreia Ferreira
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segunda-feira, 25 de junho de 2018

Uma mão cheia de doçura



Há 5 dias fizeste 5 anos. 
5 anos que quase pareceram 5 dias, acreditas?

Como já é hábito, presenteamos-te a semana do aniversário com umas férias em família e sei que, tal como em todos os outros dias, foste uma menina feliz! 
Talvez um pouco mais feliz do que o normal por estares rodeada de mimos, família, sol, piscina e novos amigos.

Sempre me disseram que sorrias com os olhos e é mesmo verdade que o fazes. 
Os teus olhos brilham e sorriem mesmo sem que seja preciso ver-te o resto da cara. 
Desde muito cedo, eras ainda um bebé de meses e já me derretias com esses olhos escuros, expressivos e doces.

Insistes agora que és uma menina crescida de 5 anos. 
Falas de uma forma séria e quase imponente,utilizas vocabulário de gente grande, de tal forma que me fazes fazer um esforço para não me rir  (ai de mim) e para não te abraçar e te estragar de beijos. 
Aquela tua expressão de menina adolescente, o tom de voz de menina realmente crescida... é um misto de encantador e cómico.

Sabes de outra coisa que me deixa babada? 
É que cada vez mais dizem que és parecia comigo... E eu também o acho.
E eu, que me conheço, e a ti também, minha pequenina, sei que és parecida comigo por fora mas ainda mais por dentro. 
E sabendo disso espero conseguir, com aprendizagem da minha parte também, acalmar o teu pequeno gigante coração ansioso.

Quero que saibas que não tenho ambições para ti. 
Essas ficam ao teu critério.Estou certa que saberás o que queres.
A minha preocupação é só uma: Que sejas uma menina feliz, uma adolescente feliz e, por fim, uma jovem mulher e uma mulher muito muito feliz!
Se conseguires isso dou por bem sucedida a minha missão de Mãe. 

O resto... Bem, o resto é apenas e nada mais que isso... O Resto.

Como tu me dizes a mim, Amo-te milhões de Infinitos, princesa! 
E parabéns por uma mão cheia de tantas conquistas 💝







































Andreia Ferreira




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domingo, 17 de junho de 2018

Frases de adolescentes...




Hoje, ao regressar do aniversário da sua amiga Leonor, e em conversa com o amigo André, a Helena meteu na cabeça que queria fazer uma experiência com vinagre e bicabornato de sódio, com o intuito encher balões. 

Parece que fizeram isso na escola e eu não estava com tempo para verificar a fiabilidade de tal receita.
Nem tempo nem paciência, diga-se. 😏



Quando chegou a casa só pensava na experiência e tive que dissuadi-la.
Como ficou um pouco desanimada eu tentei mudar o foco da conversa (que, a cada dia que passa, torna-se numa técnica menos eficiente):



"Sabes quem vem cá amanhã a casa, Helena? Alguém que tu gostas... a D. Margarida!"



Ao que ela responde da sala:



"E em que é que isso me anima?"




SE COM 4 ANOS (quase 5, vá) já ouço estas frases, não quero imaginar aos 15! 😓





























Andreia Ferreira



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segunda-feira, 11 de junho de 2018

Crianças e trânsito: Mistura explosiva!



O trânsito é mau.

Infelizmente faço parte daquela razoável parte da população que padece deste mal rotineiro que teima em nos fazer companhia durante parte do dia, tornando-o mais entediante e curto.

Sim, o trânsito é mau por si só... 

Mas... E trânsito com miudagem dentro do carro?? 

Isso sim, é de bradar aos céus e cortar os pulsos!
Mais... É de bradar aos céus enquanto cortas os pulsos.

Sei que nem todos os dias há trânsito. 
Ou melhor, nem todos os dias há muuuuiito trânsito. 

E também sei que nem todos os dias as crianças ficam insuportáveis num carro em hora de trânsito.
Ou melhor, nem sempre ficam muuuuito insuportáveis.

Mas a verdade é que não há nada mais asfixiante e perturbador para a nossa mente do que estar parado no meio da auto-estrada, cercado de carros com pessoas igualmente com cara entediada, também muitas delas com crianças nos carros, que buzinam que nem loucos para conseguir avançar mais meia dúzia de metros, evitando a todo o custo que  o ser do banco de trás lance mais algum dos   seus agudos.

Na verdade, se olharmos para as caras dos condutores vizinhos, facilmente podemos adivinhar quem leva crianças ou não no banco traseiro. 
A sério, da próxima vez percam um pouco de tempo e façam o teste e aproveitem para se distrair um pouco enquanto conduzem para o trabalho ou no regresso a casa.

É só fixarem o olhar daqueles pobres seres. 
Normalmente diria que a sua expressão é um cruzamento  entre olhar de carneiro mal morto e  o  olhar do miúdo do "Sexto Sentido" e que repetia a célebre frase "I SEE DEATH PEOPLE"...

Tenta não te rir pois tu também estarás com um olhar semelhante.

É que ali não te podes esconder, afastar ou sequer cumprir a ameaça que lhes fazes cada vez que eles teimam em se portar menos bem. 

Tens que aguentar presa no cinto de segurança e em derradeiro desespero poderás esticar-te para o banco de trás para tornar a ameaça mais eficaz, mas nem assim se prevê um desfecho de jeito.  

É que no carro eles também já aprenderam que tu estás vulnerável e que embora perto, estás longe. 
Com aquela distância confortável de 2 cintos de segurança e meia dúzia de condutores que teimam em te manter ocupada sem que te passem 2 ou 3 à frente e leves uma valente buzinadela do senhor que está no carro atrás de ti. 
Aquele que talvez não te buzinasse tanto se também ele não carregasse 2 crianças no seu banco traseiro.

E com todos estes fatores é impossível manter a calma durante toda a viagem.

Já sabemos que ser  pai ou mãe é difícil em qualquer circunstância. 
 Também não é novidade nenhuma que gramar com trânsito duas vezes por dia é algo de terrível.
Mas juntar as duas experiências em simultâneo é como fazer um cocktail molotov.
É uma prova de fogo daquelas dignas de veteranos de guerra e o facto de sobreviverem a isso todos os dias faz de vocês super heróis quase indestrutíveis.

E para que não se sintam sozinhos nesta jornada deixo-vos alguns  exemplos recorrentes dos diálogos (se é que lhes posso chamar assim) que se passam neste turtuoso trajeto que se verifica entre a escola das minhas filhas e a nossa casa: 


Helena:"Mamã, hoje na escola eu fiz um desenho e...
Sara:"PÁTÁTÁ! MAMÃAAA! CÁCÁ!"
H:"SARA! EU ESTAVA A FALAR PRIMEIRO!
S:"MAMÃ... O GONCALO PÓTA MAL! ELE BATEU NA XARA!"
H:"SARA! MAMÃ! EU ESTAVA A FALAR PRIMEIRO!


😓

Ou então:

H: " Tu... És trevo de 4 folhas, és manhã de Domingo à toa... (cantarola)
S:" Ai ai ai!"
H: Sara, pára!!!!! Sou eu quem estou a cantar!
S: "Tuuuuuuu és tevo de folhas!"
H: "Sara!!!! Mamã!!!! (choro)


😓

Ou ainda:

S: "Nena! Nenaaaaa!"
 Eu: Olha a tua irmã, Helena. Está a falar para ti!"
H:"Não quero!!!!!! Quero silêncio! Não vou falar, pronto!"

E ainda:

S: "Mamã , a pêpê!!
Eu: "a pêpê está na mochila, a mamã dá quando chegarmos..."
S: "NÃO!!!!! EU QUÉ A PÊPÊ!!!!!
Eu: "Sara, agora não, amor, depois... Olha aquele carro amarelo ali a passar, olha!
S: "NÃO! NÃO QUÉ!
eU: Olha, vamos cantar uma música?
S: "NÃO!!! NÃO!!! A PÊPÊ!
H: QUEM CANTA SOU EU!


😓

E por aí, como é que vocês se safam?? 😂
































Andreia Ferreira



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sexta-feira, 8 de junho de 2018

Então explica-me lá como nós aparecemos :)



A propósito da exposição de dinossauros na Exponor, à qual a Helena quer muito ir mas ao mesmo tempo não quer pois depois de ver o vídeo de apresentação ficou um pouco inquieta:

"Mamã, eu não tenho medo de dinossauros... Quer dizer, menos aqueles que são a sério!!! (riso nervoso 😃)"

"Mas Helena, tu sabes que não existem dinossauros a sério... E isto é uma exposição, são bonecos..."

"Ah pois... As bolas de fogo, não é? Já não há dinossauros..."

"Isso... já foi há milhões de anos!"

"Mas nesse vídeo os bonecos andam ... (ar desconfiado 😃)"

"São bonecos mecânicos, filha... Achas que eu te levava a ver dinossauros a sério?? Eu também não queria, ninguém queria!!!"


"Pois!!! (mais riso nervoso)

Olha... quando as bolas de fogo caíram não havia pessoas... Mas como apareceram as pessoas se não tinham de onde nascer... não percebo... como apareceu a primeira pessoa... nasceu de onde??"


(Tu queres ver que é desta que tenho que explicar teoria da  evolução de Darwin? Com 4 anos?)

"Muito boa pergunta filha, tenho que te explicar... mas não agora que são quase 11 da noite"

"Então AMANHÃ??"

"Combinado!"

E pronto... amanhã é dia de explicações!
E a Helena nunca mais olhará para os macacos da mesma maneira 😄







































Andreia Ferreira



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domingo, 3 de junho de 2018

O monstro da Cores foi à escolinha




Já há algum tempo que pensava em ir à escolinha das princesas fazer algum tipo de intervenção, como contar uma história, fazer uma atividade ou simplesmente falar sobre algum assunto que pudesse mostrar-se interessante para as crianças do pré-escolar.

E há cera de 1 mês decidi indagar a pequena mais velha sobre essa possibilidade, sabendo de antemão que a escolinha abraça esse tipo de iniciativas e gosta de promover o  contacto família-escola.

Claro que a Helena delirou com a ideia e logo me surgiu um livro para ler e falar sobre ele: O Monstro das Cores, que nós tanto gostámos de ler aqui por casa.

Como ia ter uns dias de férias sozinha no final de Maio, ficou agendado para esta semana.
Convidei a mamã de um amiguinho da Helena para fazer a apresentação comigo.
E logo veio um conjunto de ideias engraçadas para colocar em prática e que possibilitasse, em simultâneo , a explicação do tema das emoções e de como as podemos gerir e uns jogos engraçados para fazer com eles, de forma a ser algo dinâmico e interativo.

A história apresenta-nos uma menina que encontra um Monstro todo colorido,confuso,  simbolizando que todos os seus sentimentos estão misturados e por isso ele se sente baralhado. Ela explica-lhe que é necessário ordenar os sentimentos, separa-los de acordo com as suas cores. Explica como funciona cada sentimento.

Bem, há que dizer que houve muitas ideias e fizémos muitas coisas.
A mãe do André, a Ana, fez com feltro, todos os monstrinhos e os frascos para cada uma das emoções (têm mesmo que ler o livro para perceber ;)) e fizémos jogos com dados para que eles pudessem exprimir as emoções abordadas e participar na apresentação.






Ainda fizémos 5 "teatrinhos" para que os pequenos pudessem adivinhar qual o sentimento de cada uma das atuações.

No final, todos ficaram certificados como "gestores de emoções" e levaram os seus diplomas e um caderno para colorir os monstrinhos.





Como o livro não dá nome ao monstro, achámos por bem que os nossos pequenos espectadores dessem um nome digno de tamanha personagem e saímos de lá com um "Kiko Pantufinhas" muito engraçado e muito pouco monstruoso.😂

E no final todos os meninos presentes ajudaram a dar cor ao "monstro confuso" do início do livro, colorindo o monstrinho branco que também fizémos e deixámos de recordação na escola, para que circule pelas várias salas.





Escusado será dizer que os nossos meninos ficaram inchados de tanto orgulho pelas mamãs terem ido à escola e só por isso a experiência já foi gratificante.

Mas não foi só isso... Foi precisamente no dia da Criança que lá fomos e foi um prazer fazer parte do dia daqueles meninos a quem já nos habituámos e afeiçoámos. 
Afinal, é com eles que os nossos filhos partilham os seus dias e é com eles que eles construíram as primeiras amizades, que já se estendem para além da escola.

Foi, sem dúvida, uma experiência muito gratificante e que nos deu muito prazer fazer.
E foi também  uma ótima ideia convidar a Ana, mamã do André, para trabalhar nesta apresentação comigo pois ela empenhou-se, tal como eu, de corpo e alma, e divertimo-nos imenso a preparar as coisas 💝

Para quem não conhece este livro pode procurá-lo em qualquer livraria, ele anda por aí e é muito badalado, sendo abordado em muitas escolas como tema de projeto escolar, enquanto auxiliar de esclarecimento de emoções, a sua importância e a gestão das mesmas.

A versão que eu tenho é a versão pop-up e , embora mais caro, é muito engraçado pois as páginas e o monstro ganha uma vida diferente.


Andreia





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sexta-feira, 1 de junho de 2018

O dia das coisas mais maravilhosas do Mundo


Hoje é o dia da Criança.
E podia começar por dizer que hoje foi um dia em que as minhas filhas tiveram muito mais mimo e atenção da minha parte.
Só que não...

E isso não é mau sinal, é pelo contrário um muito bom sinal!
Sinal de  de que todos os dias eu me esforço por as encher de mimos, carinhos e atenções.

Claro que para elas o dia foi especial.
Foram para a escola com um brilhozinho nos olhos por saberem que iam ter algumas atividades e surpresas extras na escola.
E a Helena, claro, com a expectativa de uma lembrança.

No ano passado optei por não comprar nada pois não queria que associassem o dia da Criança a uma obrigatoriedade de prenda.
No entanto, o pai não resistiu e acabou por comprar uns miminhos às princesas.

Este ano, fui eu que tomei a iniciativa e fui comprar também umas recordações para  o dia. 
Uma coisa simples: uns autocolantes e atividades de dinossauros (que a Helena ADORA!) e uns cubos para a Sara. Nada de caro mas com a expectativa de boas reações.

A verdade é que a Helena perguntou a medo, a caminho de casa, se teria alguma prenda, relembrando-me que no ano passado o pai lhe tinha dado qualquer coisa e até se lembrava muito bem do que tinha sido.

Como não lhe quis dizer logo que sim (para ver a reacção dela) fui dar com uma menina muito querida que tentava convencer-se a ela própria a não ter grandes expectativas, não fosse ter uma desilusão.
Então passou o tempo a dizer:
"Mamã, o papá vai trazer uma prenda?"

"Helena, já te disse que este dia não é dia de prendas mas sim de diversão durante o dia. Divertiste-te, querida?"

"Sim, claro... e claro que ele não me vai trazer uma prenda. Eu sei que não ! Pois não?... Claro que não...Não queres telefonar ao papá para ver se ele não está longe? É que estou cheia de saudades dele , é só por isso...Ele não vai trazer prenda, claro que não, eu sei!"

Assim que o papá chegou ela correu para a porta . E logo viu que não havia prenda.
Lá veio para a sala a tentar disfarçar uma ligeira desilusão, mas sem dizer nada.
Claro que não resisti e fui buscar os miminhos.
As duas abriram os embrulhos com entusiasmo e a Helena delirou com a pequena recordação que lhe comprei!
 A Sara fez a festa da abertura do embrulho e esteve mais interessada em empilhar os cubos do que a tentar fazer o "puzzle".

A verdade é que desde sempre me lembro de receber qualquer coisa neste dia. 
Não tem que ser nada de caro. 
A verdade é que elas se satisfazem com pequenas coisas e vale a pena ver a felicidade daqueles rostinhos lindos 💝

E amanhã vou falar um pouco de uma atividade que eu e a mamã de um amiguinho da Helena fomos fazer à escola hoje de manhã.
Isso sim, foi uma bela recordação do dia da Criança para as minhas princesas 💝







































Andreia




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