sexta-feira, 22 de dezembro de 2017

Doçura e travessura... É assim a minha bebé


Hoje quase que me levaste à loucura... 
Foste (como nos últimos dias) a minha sombra. 
Não descolaste de mim um segundo que fosse. 

Estás doente e dei-te o desconto que achi que merecias e que eu merecia. Sim, quando não te dou esse desconto é dose conseguir convencer-te a fazer o que quer que seja.
Esperneias, atiras-te para o chão, provocas a tua irmã e até tentas, no meio da tua revolta,  bater-nos. Ficas de tal forma nervosa que bates com os pés no chão e agitas os braços só para conseguires libertar o que sentes.
Sei que estás perto dos "terrible two" e estás a aproveitar para ficar com todos os louros nesta fase. Tem calma, minha bebé 💓
Tudo para ti é um desafio e não te passa pela cabeça perder qualquer das batalhas! 
O Mundo está a ganhar  forma à tua volta e ages com uma falsa independência e com um orgulho maior do que o teu pequeno corpo parece consegui comportar. 

És tempestiva, drama queen, palhacinha e doce até dizer chega. 
Guardas tudo numa caixinha e nunca sabemos qual faceta vais usar no segundo seguinte.
Dás longos miminhos aos teus bonecos e abraças-me infinitas vezes ao dia. 
Sei que me amas nesta fase  quase tanto como eu te amo, mas nunca chegarás lá. 
Tenta lá ganhar esta, minha filha... 

Hoje não querias dormir. Levei-te por 3 vezes para o quarto e tu gritaste, saíste da cama e choraste sem que te conseguisse segurar. 
Na última vez abracei-te com força até te passar toda a ira e, cansada, sossegaste no meu colo. Deixei-te adormecer colada a mim e quando pensei que dormias profundamente tentei, devagarinho, deitar-te... Sem me desencostar de ti para não estranhares a falta da minha respiração e o calor do meu peito. 
Acordaste como se não tivesses fechado sequer os olhos e, mais uma vez, desesperaste e tentaste sair da cama.

Nova tentativa... Adormeceste novamente no meu colo. Desta vez cedi e fui-me deitando devagarinho, contigo em cima de mim, a tua cara aninhada no meu pescoço.
Deixei-me ali ficar e recordei os primeiros meses em que, bebé pequenina, dormias horas a fio nos meus braços... Sempre no meu colo 💓
A tua respiração quente, agora lenta e tranquila. Dorme bebé, o teu dia não tem que ser uma luta constante.

Estás doente e eu finjo que este mimo todo é só por estares doente... Mas no fundo sei que não é nada disso. Tens a mamã só para ti esta semana, e estás-te a dar ao luxo de ser "filha única" por estes dias. Pouco sabes o que isso é. 
E sabes que mais? Também mereces, meu amor pequenino...

E se consegues acelerar exponencialmente o meu batimento cardíaco nas alturas em que me testas, és capaz de baixá-lo para um ritmo digno de um campeão olímpico quando me abraças com força, agarras a minha cara e sorris de orelha a orelha para mim, enquanto dizes com ar mimalho: "Mamã!!! Mamã!!! Goto ti!"




Andreia








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terça-feira, 19 de dezembro de 2017

A lagarta que nunca virou borboleta...


"Mãe, sabes,  a Leonor matou uma borboleta!"

"Uma borboleta? Mas porquê, filha? Isso não se faz."

"Sim, mas matou...Duas vezes!"

"(😂😂😂😂😂)
 A sério?
 Matou a mesma  borboleta duas vezes?"

"Sim, duas vezes...
Era uma lagarta mas como depois ia virar borboleta eu digo que é uma borboleta, está bem? 
Mas ainda era uma lagarta."

"Ah ok... Mas porquê? Coitadinha... Não devem fazer mal aos animais...!

"Pois não... eu disse para ela não fazer. 
 Eu disse:Porquê Leonor ? É tão fofinha! 
 Mas sabes, era uma lagarta peluda."

"Ai era?"

"Sim... E deitou muito sangue verde!"

"ARGHHHHHHH. Filha, não repitam isso, por favor!!!!"

"Não fui eu, mamã. 
Eu sou a única que se porta bem na escola..."

"(Pois sim, então era isso!)" 😂😂😂



























Andreia








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domingo, 17 de dezembro de 2017

Contrariada? Naaaahhhh ;)





Está desfocada mas serve perfeitamente para mostrar como a Sara reage quando é contrariada (além de espernear, gritar e, por vezes, tentar morder!).
Esta é a atitude da minha pequena de 22 meses, quando percebe que não há mais nada a fazer 😏



sábado, 16 de dezembro de 2017

And so this is Christmas!



O Natal é uma época em que nos sentimos mais nostálgicos. Eu por mim falo.
Há qualquer coisa nesta época que ultrapassa aquilo que mais é visível hoje em dia: o consumismo.

Mesmo com todas as prendas e com todo o stress de as comprar a tempo e horas,  eu gosto desta época do ano. 
Talvez por ser uma eterna romântica.
Sim, sou aquela pessoa que gosta de músicas de Natal, de   olhar para as luzes da árvore e que gosta de um bom filme lamechas de Natal. 
E por falar nisso, há muito que não vejo o  "Love Actually", ADORO! 😉

E gosto de pensar que as pessoas são capazes de ser mais tolerantes e bondosas nesta época e que o Mundo fica um pouco melhor (mesmo que não seja verdade). 
Gosto dessa ilusão e vivo o Natal desta forma.

E depois de ser mãe, esta época tem um sabor especial. 
Com as minhas princesas vivo o Natal de forma mais intensa.
Vou a musicais e teatros de Natal, falo sobre renas e duendes, aproveito para lhes transmitir valores de partilha e generosidade, compro e leio  histórias de Natal, vou ao cinema ver filmes infantis temáticos.

E depois... depois tenho a festinha de Natal da escolinha, que me deixa sempre com o coração tão cheio...

E este ano tive as duas princesas em palco! 
Aguenta coração 💓

Uma pequena duende maravilhosa que adorou o palco e não queria de lá sair e uma outra doce menina, mais tímida mas que se portou tão bem.

A Helena  adora dançar , cantar e exibir os seus talentos quando está entre pessoas conhecidas. 
Tem as saídas mais engraçadas e é uma menina muito feliz e sorridente. 
Mas quando se trata de ter mais gente à volta, fica envergonhada.


Este ano foi o primeiro ano em que ela se soltou mais um pouco e eu fiquei tão contente e orgulhosa por ela dar esse passo em frente. 👸































A festa consistia num "teatrinho" onde educadoras e crianças participaram com toda a dedicação e com todo o Amor (como em todos os anos anteriores).

Entre renas, duendes, Pai Natal e Ajudante do Pai Natal, havia um grupo de crianças, que entraram em palco muito zangadas por não terem recebido brinquedos no Natal. 
E quem acabou surpreendido foi o Pai Natal, quando as crianças abriram o tesouro de valores, onde mostraram prendas tão mais importantes como a bondade, honestidade,respeito, educação, amor, tolerância e amizade. 
























No meio de muitas músicas, cada uma alusiva a um destes valores, surgiu uma que se revelou muito especial para mim. 
A "tolerância" foi representada pela música "Imagine", do John Lennon, e embora todos tivessem em palco, o microfone foi para a Helena, por interpretar tão bem a música,  e pudemos ouvir a sua vozinha, muito dedicada a cantar:

"Imagine there´s no heaven

It´s easy if you try
No hell below us
Above us only sky
Imagine all the people
Living for today..

You may say I´m a dreamer
But I´m not the only one
I hope someday you will join us
And the world will be as one.

A minha princesa não recuou na hora de cantar e isso deixou-me muito orgulhosa. 
É fruto do seu crescimento, da sua auto confiança e da ajuda dos pais e educadoras, tão importantes no dia-a-dia dela.
E é sinal que está a crescer e a enfrentar, pouco a pouco, os seus Medos!

A Sara dançou as músicas todas e, no final, não queria sair do palco e andava a correr o palco de um lado ao outro.






















Viemos todos de coração mais cheio e com mais um pouco de Natal dentro de nós. 

E é tão bom ver que há um esforço comum de todos na escola para que a festa seja o mais bonita possível. 
Na escola que escolhi para as minhas princesas todas as educadoras e auxiliares fazem tudo com toda a dedicação e com muito amor às crianças que lhes são confiadas diariamente. 

E isso notou-se na alegria de cada criança que pisou aquele palco.

Afinal, quem disse que a Magia de Natal não existe? ✨





Andreia







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sexta-feira, 15 de dezembro de 2017

A primeira de muitas pipocas

Extremismos à parte, tento que a alimentação das minhas filhas tenha poucos doces.
E, se bem que a Helena já come as suas guloseimas (com peso e medida), a Sara ainda não provou nada que seja doce. 
Até o iogurte é ainda sem açúcar. 
E não pensem que ela não gosta, ela adora comer iogurte! 

Mas no Domingo houve uma estreia. E da pior maneira possível...

Enquanto a Helena brincava em casa de uma amiguinha, levei a Sara ao espetáculo do Panda e dos Caricas. 
Sabia que ela ia adorar e a irmã já tinha ido por duas vezes. Assim, fomos só nós as duas.

Quando o espectáculo começou, a Sara quis ir mesmo para a frente do palco, onde estavam dezenas de crianças a dançar. 
Os pais não podiam estar na frente do palco e passei o tempo  todo a olhar para ela, de forma a não a perder de vista no meio de tantas crianças... 
E embora isso me tenha levado a não olhar para o palco em quase nenhum momento, fez-me apreciar um outro belo espectáculo. 

A princípio estava a medo e começou a afastar-se um pouco de mim mas voltava a correr para trás e dava-me um grande abraço. 
Como quem vai viver uma aventura e volta depois ao porto seguro.
 Quando percebeu que eu não podia mesmo ir com ela, a vontade de se aproximar do palco foi maior do que o receio da mamã não estar por perto. 

E lá foi a Sara... E foi tão engraçado vê-la ao longe, pequenina, no meio de crianças bem maiores que ela, a dançar as coreografias e a saltar ! 

 Morreu de amores por uma menina um pouco mais pequena que ela, dando-lhe demorados abraços. 
Um bebezão de chupeta a abraçar outro mais pequeno!

Depois começou a apanhar estrelas brilhantes que caíam no chão  e foi vê-la distribuir dezenas de estrelas por outros meninos e adultos que estavam por perto .


Até que  deu uma estrelinha a uma mamã que segurava um saco de pipocas. 
Quando olho com atenção, vejo a senhora a estender-lhe as pipocas. A SÉRIO???

Corri para lá e agradeci mas tirei-lhe a guloseima da mão.

"Obrigada, mas ainda não lhe dou doces"

Ao que a senhora responde:

"Não faz mal, deixe-a... a minha também mete à boca e depois deita fora..."

Voltei educadamente a responder que não queria que o fizesse. 

Mas a Sara ficou de olho nas pipocas...
Tive que a afastar daquele sitio durante o resto do intervalo. E como se distraiu com os outros meninos, acabou por esquecer. 

Quando começou a 2ª parte já a Sara se sentia em casa e tive que quebrar as regras várias vezes.

Cada vez que eu pressentia o perigo, olhava para a segurança que insistia que os pais não avançassem para a linha da frente e lançava-lhe um olhar de  "desculpe, mas tenho que avançar para as trincheiras, a minha filha corre perigo!"



E lá fui eu buscá-la aos degraus que acediam ao palco (por pouco não tive que a ir tirar dos braços do Panda!).


E lá fui eu novamente quando ela se afastou de tal modo que já quase a perdia de vista.

E lá fui eu mais uma vez quando ela tentava escalar a coluna de som mesmo em frente ao palco.

E lá fui eu outras tantas vezes quando a vi apanhar algo do chão e meter à boca. 
AAAHHHH!!!!
Sim... Havia pipocas espalhadas pelo chão e a Sara não descansou enquanto não as comeu 😓

Tive mesmo que a proibir de se afastar de mim e agarrei-a no meu colo. Mas a Sara é perita em gritar e espernear quando é agarrada e lá a deixei ir novamente, com a condição de não apanhar mais pipocas do chão.

Ela, que já sabia que eu estava atenta, apanhava as pipocas e olhava para mim, antes de as meter à boca. 
Como eu lhe lançava um olhar fulminante e me levantava de imediato, ela corria para mim com um sorriso e ia entregar-mas.
 Mas por vezes não resistia e meti-as imediatamente à boca, enquanto olhava para mim e se preparava para correr para bem longe.

E foi assim , no espectáculo do Panda e os Caricas, que a Sara provou pipocas pela primeira vez... 
E não bastavam ser pipocas gordurosas e açucaradas, como ainda estavam no chão há já algum tempo, num recinto cheio de crianças a correr de um lado para o outro.

Como diz o outro, " o que não mata engorda!" 😉

Agora é rezar para que ela se esqueça do sabor... 😂









Andreia






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terça-feira, 12 de dezembro de 2017

3000 likes na página!



3000 likes na página das princesas! Obrigada!
Aviso já que elas estão a ficar muito convencidas com o mimo!  🤗


segunda-feira, 11 de dezembro de 2017

sábado, 9 de dezembro de 2017

O maior privilégio de todos


Uma grande amiga minha está grávida! 
Aliás, uns grandes amigos estão grávidos... 👪 
Sim, gosto de incluir os papás neste conceito.
E eu estou tão contente por eles!  

Sei que o desejam mais do que tudo e daqui a uns meses vão saber o que é o maior Amor do Mundo. 
A Ritinha vai ter a oportunidade de lhes ensinar tudo o que eles precisam saber...

Mas por enquanto desfrutam da gravidez. 

E isso traz-me à memória tantos momentos.

Primeiro, a fase em que ansiamos por um resultado positivo. 
A expectativa... Aqueles 2 ou 3 minutos de espera, na casa de banho, com o teste a processar. 

De olhos fechados, para não olhar antes do tempo... 

O risinho nervoso entalado na garganta enquanto aqueles minutos teimam em não passar.

Lembro-me de estar de olhos fechados durante um bom bocado além do recomendado no folheto. 
Achava mesmo que seria positivo, mas como nunca tinha engravidado, como poderia saber?

E depois... Como uma criança, pisquei apenas um olho e olhei a medo para o teste.

E ali estava... Confirmado! Estava grávida!
Fui a correr acordar o João. 
Era Sábado e eram cerca das 08h... Enfiei-lhe literalmente o teste debaixo do nariz enquanto lhe dizia: "João, olha , olha!!!"
O pobre coitado, ensonado, lá tentou focar o teste... Mas o cérebro ainda estava off e apenas disse: "A SÉRIO?", enquanto esboçava um sorriso .
 Mas o sono era tanto que voltou a cair na cama a dormir.

Fui para a sala a transbordar de alegria... a sentir-me acompanhada por alguém especial!

Fotografei o teste de gravidez várias vezes, como se precisasse de ter uma prova documentada de algo que quase não parecia real!

Passados nem 5 minutos o João aparecia na sala... O Tico e o Teco lá conversaram e ele caiu em si 💫

E lá começou a nossa maior e emocionante viagem de sempre.

Na primeira consulta, com 6 semanas de gestação, não estava à espera de nada mais do que vislumbrar uma silhueta numa ecografia. 
Mas do nada comecei a ouvir umas batidas vigorantes. 
Não podia acreditar que já era o meu bebé! Como podia já estar tão crescido?

O meu bebé... Que era bebé se fosse menino mas já era uma Helena se fosse menina 💝
Sim, foi uma escolha de nome bastante precoce e sem necessidade de nomes alternativos. A minha filha herdaria o nome da avó materna. 

E, embora não quisesse admitir, tinha já uma vontade oculta que fosse uma menina.
Mas até se confirmar o género, às 12 semanas, foi apelidado de feijãozinho.

E depois vieram as primeiras sensações, ainda tímidas, que não me fizeram de imediato ter a certeza de ser já a minha princesa a querer comunicar com o Mundo. 

Até que  por volta das 18 semanas tive a certeza! Já não era só aquela sensação de "borboletas". 
Eram movimentos pronunciados e bem definidos.

E entrei noutra fase... Aquela em que parava o que estivesse a fazer para fechar os olhos e sentir aqueles movimentos dentro da minha barriga! 

Qual mãe nunca ficou tempos infinitos a olhar para a barriga, à noite, à espera que o bebé desenhasse com força a sua barriga? 
E durante esse tempo, não é verdade que imaginaram como seria o vosso bebé? 
Se seria branquinho ou moreno, cabelo claro ou escuro, liso ou ondulado? 
Se o  sorriso seria mais parecido com o do papá ou da mamã?

A gravidez é algo de divino. 

Pode haver fases de enjoos ou até fases em que o incómodo é já demasiado grande e que desejamos que chegue o grande momento. 
Mas sentir toda aquela Vida crescer dentro de nós é do mais mágico que pode haver.
É algo nosso, só nosso... Da Mãe e do Bebé.

E é por isso que quando eles nascem e os colocam à nossa beira, eles não são desconhecidos para nós. 
Apenas lhes conhecemos as feições pela primeira vez.

Ah papás, e isso vocês nunca vão saber o que é... e acreditem que acho que mereciam!
Esta é uma oportunidade que a Natureza só nos deu a nós, Mães. 

Queiram-nos desculpar...
Este é o nosso grande privilégio 💝


29 semanas de gravidez da Sara




















Andreia






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