Quando um bebé nasce e existe um irmão ou irmã mais velha, temos normalmente o cuidado de gerir o ciúme que possa surgir pelo elemento mais velho.
É fundamental que assim seja pois essa criança já cá estava e tinha as atenções só para ela.
É um período de adaptação para toda a família, mas o irmão mais velho tem um papel crítico neste equilíbrio inicial.
Há que gerir muito bem a situação para que não haja sentimentos negativos envolvidos ou até uma quebra da auto estima .
No entanto, depois de ultrapassado esse problema, há sempre a tendência para "adultizar" o irmão mais velho... E aqui nasce um outro grande problema!
Principalmente se essa criança não for assim tão mais velha, é-lhe atribuído um peso e uma responsabilidade que esta não deveria carregar.
E passamos a vida a dizer :"Olha a mana, ela é pequenina..."
"Olha que tens que dar o exemplo..."
"Olha que és crescida, não és um bebé como a mana, tens que te comportar melhor..."
"A mana é pequenina, podes magoá-la, tem cuidado!"
"Deixa a mana pegar no brinquedo, ela só quer ver como é!"
"A mana não fez de propósito, ela não sabe o que faz..."
Caímos frequentemente no erro ( e falo no plural porque acho que é um comportamento generalizado) de incutir um sentimento de responsabilidade ao mais crescido que este não tem capacidade para encaixar. Porque também ele é pequenino e precisa de ser tratado como a criança que nunca deixou de ser.
Sei que faço isso com a Helena.
Por vezes tenho que parar para pensar no que estou a fazer-lhe. E se muitas vezes corrijo a tempo, a verdade é que, com o stress dos dia-a-dia outras vezes não o faço.
Sei também que é normal errarmos como mães.
Gritamos quando não devemos, perdemos a paciência antes que seja necessário e tentamos que eles entendam a necessidade de se apressarem, seja para sair de casa, seja para tomar banho ou ir para a cama.
E eles não entendem... e ainda bem que não!
Gritamos quando não devemos, perdemos a paciência antes que seja necessário e tentamos que eles entendam a necessidade de se apressarem, seja para sair de casa, seja para tomar banho ou ir para a cama.
E eles não entendem... e ainda bem que não!
No final do dia, quando revejo as minhas ações para com a minha pequenina grande, dou por mim com peso na consciência por diversas vezes...
E para uma Mãe, peso na consciência é sinónimo de coração apertadinho e nó na garganta!
Só me apetece ir acordá-la, dar-lhe um abraço apertadinho e pedir-lhe desculpas.
E aqui entra outro tema importante... O dever que temos de pedir desculpa às nossas crianças quando erramos.
Se queremos que elas cresçam a respeitar os adultos, também elas deverão ser respeitadas desde sempre. E devemos-lhes pedir desculpas, sim!
Faço-o vezes sem contas pois erro muitas vezes, admito-o sem vergonhas. Claro que o ideal seria não ter que pedir desculpa, afinal, elas evitam-se...
Mas depois do erro feito, nada como uma conversa com ela para que possa perceber que a mãe também erra e que irá tentar não o fazer da próxima vez.
E por tudo o que disse aqui, faço um enorme esforço para não me esquecer que a Helena é uma criança pequena...
Apenas é a irmã mais velha de uma criança um pouco mais pequena... só isso! 💝
E por tudo o que disse aqui, faço um enorme esforço para não me esquecer que a Helena é uma criança pequena...
Apenas é a irmã mais velha de uma criança um pouco mais pequena... só isso! 💝
Não há nada que se compare a ver isto <3 |
Andreia
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